Sou único (a)

Vivemos submetidos a um padrão que a sociedade nos impõe. Essa padronização ganha força com a globalização. Existe uma beleza ideal, um comportamento aceito, um etilo de vida cultuado, enfim, somos o tempo todo impelidos a nos padronizar.

Ao mesmo tempo, essa mesma padronização cria um resto. Esse resto é dispensado, é jogado à margem. Ou seja, se você está fora dos padrões, você não é aceito, mas veja que essa imposição é criada pelo mercado e não por você que é diferente. A globalização acaba por segregar aqueles que não se encaixaram dentro do esperado.

O mundo globalizado prevalece pela homogeneização e, com isso, acaba por sufocar as particularidades de cada um. Nós somos diferentes, temos a nossa singularidade e quando somos impostos à um padrão acabamos por perder algo de singular no meio dessa padronização.

É preciso e é importante questionar, reivindicar por essa particularidade que nos é arrancada por esse mundo globalizado. E relevante restituir o singular de cada pessoa. Diante do que estamos vivendo, não é fácil executar tal missão, porém, é legítima nossa busca pelo direito de sermos únicos, singular.

Mesmo diante de uma sociedade que tenta nos colocar dentro de moldes, como se fosse possível nos tornar apenas um. Precisamos nos entender como pessoas que não precisam ser iguais aos outros. Você tem algo de único, e é justamente isso que faz você ser quem você é.

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PARA SABER MAIS ACESSE:

CIEN digital nº2 dezembro de 2007.

Gleide de Sousa.

Psicóloga Clínica CRP 03/19354;

Pós – graduanda em Psicologia Organizacional (FDA)

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