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Teixeira: Sesab é acusada de apreender remédios doados por empresários e médicos para pacientes com Covid-19; assista

14/07/2020 - 19h12Por: SulbahiaNews

A afirmação foi feita em um vídeo divulgado nesta terça-feira, 14 de julho, pela alergista e imunologista, dra. Caroline Martins.

A médica é porta-voz de uma iniciativa privada formada por empresários, médicos e representantes de algumas entidades locais que se reuniram para comprar e doar para pacientes carentes diagnosticados com Covid-19 em Teixeira de Freitas, um kit de medicamentos com azitromicina, zinco e a hidroxicloroquina.

De acordo com a dra. Caroline, após  iniciar as doações nesta segunda-feira, na Igreja Batista Memorial, o grupo recebeu a visita da Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), no entanto, como a distribuição estaria atendendo todos os protocolos legais, segundo a médica, a ação não foi embargada pela fiscalização sanitária. Veja aqui as orientações de manuseio de medicamentos – Covid-19

Para receber o kit, os pacientes além apresentar a receita emitida por um médico do seu posto de saúde, precisam assinar o Termo de Ciência e Consentimento para o uso da cloroquina ou hidroxicloroquina em associação com azitromicina. O protocolo é parecido com publicado pela secretaria municipal de Saúde de Porto Seguro em seu Diário Oficial.

O documento recomenda o início precoce de terapias para pacientes com síndrome gripal e com sintomas sugestivos de infecção leve pelo novo coronavírus, com a prescrição de azitromicina em associação com nitazoxanida nesses casos. O protocolo traz como opção a administração de ivermectina no lugar de nitazoxanida, a partir de avaliação de “risco e benefício”.

Mesmo diante da tentativa de embargo, o grupo teria conseguido ainda na segunda-feira, distribuir 36 kits em Teixeira de Freitas. A expectativa era de que as doações prosseguissem nesta terça-feira, mas de acordo com a denúncia, a Sesab autuou todas as farmácias que manipularam a azitromicina e o zinco, pagos pelo grupo através de uma iniciativa privada, determinando a destruição dos medicamentos.

Após a ação, o vice-prefeito Lucas Bocão também gravou um vídeo comentando o episódio, ‘vocês estão errados, se o Ministério da Saúde tá dizendo que pode prescrever, pode prescrever e ponto final. O medicamento tem que ser entregue sim à população”, destacou Bocão.

A Sesab ainda não se manifestou sobre o caso.


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