Minhas redes da felicidade

As redes sociais são acusadas, de serem instrumentos utilizados pelas pessoas, para mostrarem uma falsa felicidade. Porém, será que as pessoas querem mesmo saber das nossas dores?

Então, o ser humano é complexo, cheio de nuances e contradições. Não somos felizes o tempo todo. Somos marcados por diversas situações que ocorrem em nossas vidas. E a maneira como reagimos, como nos sentimos frente a essas situações é bastante singular.

As vezes nos sentimos tristes, desmotivados, infelizes por alguma situação que tenha acontecido ou esteja ocorrendo em nossas vidas. Mas, nem sempre é possível contar com alguém que nos ouça sem julgamentos e sem receitas prontas do que devemos fazer. Às vezes você só deseja ser ouvido. Não precisa que alguém diga o que fazer, mas faça algo que está escasso, parar para ouvir o que o outro tem a dizer.

É importante entender que a tristeza faz parte da nossa vida. É importante saber lidar com isso, com o fato de que nem sempre estaremos super felizes. A felicidade não pode ser uma “ditadura”. Ser gente, é sentir dor, medo, angústia, alegria, satisfação, entre outras. Não dá para ser apenas feliz. Não é possível. A dor é parte da vida, é parte do que é viver. Viver é difícil.

Voltando a questão das redes sociais, como as pessoas irão expor suas incertezas, tristezas se não é isso que o outro quer ver, escutar? Você não precisa mostrar suas dores para todas as pessoas, mas precisa saber que elas vão aparecer em algum momento da sua vida. E que tudo bem, não ser a pessoa mais feliz do mundo. E se não conseguir lidar com suas dores, procure ajuda de um profissional.

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PARA SABER MAIS ACESSE:

Disponível em https://www.contioutra.com/o-direito-de-ser-infeliz/ Acesso em: 16/06/2019.

Gleide de Sousa.

Psicóloga Clínica CRP 03/19354;

Pós – graduanda em Psicologia Organizacional (FDA)

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