Entenda
o caso

Dívida milionária: Ricardo Eletro recebe ordem de despejo em Teixeira

22/11/2019 - 16h37Por: Sulbahianews/Siara Oliveira

Com dívida de mais de R$ 1 milhão, a loja de eletrodomésticos Ricardo Eletro teve a ordem de despejo decretada pela juíza Lívia Figueiredo, da 2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais e Registros Públicos. Os débitos são de quase um ano de aluguéis atrasados no imóvel situado na rua Princesa Isabel, 120 – centro de Teixeira de Freitas.

Na decisão publicada no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia nesta sexta-feira, 22 de novembro, a juíza deu prazo de 15 dias para que a empresa desocupasse o prédio, sob ameaça de ser retirada do local compulsoriamente. Porém, o proprietário da loja abandonou o imóvel durante a madrugada, antes mesmo do oficial de justiça entregar o processo emitido pelo 2º Cartório dos Feitos de Rel de Construção Civil e Comerciais.

Conforme a ação, o contrato inicial de locação foi firmado em 3 de março de 2006, e prorrogado com aditivo de 25 de abril de 2016 a 25 de abril de 2022, porém no ano de 2018 os aluguéis mensais tiveram um relativo atraso.

O pagamento de novembro foi pago em dezembro, e parte do de dezembro foi pago em janeiro de 2019. A partir daí, 11 meses depois, não houve mais numa negociação por parte do lojista.

Os donos do imóvel alegam que tentaram conciliação extrajudicial com os responsáveis pelo prédio, mas, sem sucesso, então, em fevereiro de 2019 entrou com a ação na justiça pedindo o despejo, que por falta de juiz na comarca local só foi iniciado em agosto, e, neste período, os donos da loja não fizeram nenhuma negociação, tampouco pagaram o aluguel atrasado.

O lojista foi citado no dia 7 de outubro, para que fosse paga toda a dívida com o locador, mas a empresa não cumpriu a ordem da justiça. No último dia 12 de novembro, houve uma audiência de conciliação, mas houve acordo.

Em contato com o Sulbahianews, o dono do imóvel contou que o lojista abandonou o local em péssimas condições, depredado e alagado. Agora, o oficial de justiça vai oficializar a ordem de despejo e vai avaliar a situação do ambiente, e o caso continuará na justiça.


Deixe seu comentário