Curiosidades na Comunicação entre Homens e Mulheres

Dando sequência ao nosso artigo anterior, baseado na obra “Homens São de Marte e Mulheres São de Vênus” do Dr. Jonh Gray (1995), aspectos do livro serão colocados em evidência. Pondera-se que quanto mais conhecemos as características do sexo oposto, maiores chances temos de construir relacionamentos saudáveis e frutuosos, no campo da amizade, afetividade ou profissional.

Os homens entram na caverna e as mulheres falam

Segundo o autor, quando um homem precisa pensar para resolver um problema, ou criar um projeto novo, ele entra na caverna, ou seja, fica recolhido, silencioso, introspectivo. Já as mulheres, costumam agir de forma oposta, elas na mesma situação preferem conversar e expor o que estão pensando. Ele recomenda que se um homem estiver na caverna, não devemos adentrá-la, mas esperar o tempo dele para sair de lá, assim tudo ficará bem.

Escute o que a mulher tem a dizer, ativamente, sem tentar consertar tudo

Para Gray, as mulheres merecem e precisam de atenção de qualidade. Muitas vezes os homens ao conversar com elas ficam interrompendo a conversa e apresentando soluções para tudo o que elas dizem, ao invés de permitir que elas falem o que estão sentindo, sem julgamentos. As mulheres costumam ser muito mais auditivas do que visuais, e um canal de grande satisfação para elas são os ouvidos, ou seja, escutar por inteiro para depois interagir se for necessário.

Homens são elásticos, eles se afastam e voltam

O pesquisador nos conta que o homem tem necessidade de se afastar da mulher. Mas, calma! Ele não está falando de traição ou libertinagem. Explica que muitas vezes, mesmo que o homem não esteja na caverna, ele precisa de um tempo para si, onde não conseguirá demonstrar afeto como antes. As mulheres, geralmente, são afetuosas na maior parte do tempo, e muitas vezes podem não se sentir valorizadas nesta situação. Ainda bem que esta situação dura pouco tempo. É como um elástico… vai e volta rapidinho. Como fazer: diálogo e paciência.

Para ter sucesso na comunicação com um homem descarte a indireta

O caminho da comunicação objetiva e direta é o sucesso da comunicação entre uma mulher e um homem, segundo Gray. Ele afirma que as mulheres conseguem ler nas entrelinhas e conversar sobre vários assuntos ao mesmo tempo sem se perder. Já para que a comunicação seja efetiva entre uma mulher e um homem, ela deve ir direto ao ponto, porque geralmente quando usa indiretas, ele de fato, não compreende (100%) aonde ela quer chegar.

Elogio e reconhecimento para ambos

O pesquisador afirma que um elogio sincero engradece toda e qualquer relação. Pontuar o que se está elogiando faz toda a diferença. O homem pode elogiar uma mulher pela sua inteligência ao resolver um problema, a mulher pode elogiar um homem pela sua dedicação à família, um homem pode elogiar uma mulher por sua doçura diante de uma falha que ele cometeu e está corrigindo, uma mulher pode elogiar um homem por ter retirado o lixo de casa. Desta forma o autor ilustra que grandes ou pequenas atitudes devem ser reconhecidas e elogiadas, para o crescimento de ambos.

Será que você se identificou, ou não? O que você deseja para as suas relações com as pessoas? Como você constrói, ou até mesmo destrói suas relações? Qual é a sua parte de responsabilidade para gerar bem-estar e produtividade no ambiente onde está inserido/a? Você se dedica ao autoconhecimento? Você se dedica ao conhecimento do outro, e do contexto onde está inserido/a? O quanto você tem se dedicado aos relacionamentos que são importantes para você?

Responder estas questões desafiantes pode ampliar a compreensão da proposta deste artigo. Faço votos de que você procure, construa e se realize no campo das relações. Para tanto, Stephen Covey dá uma dica infalível: “Procure primeiro compreender, depois ser compreendido”.

REFERÊNCIAS

COVEY, Stephen. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. 52 ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2014.

GRAY, Jonh. Homens são de Marte, mulheres são de Vênus: um guia prático para melhorar a comunicação e conseguir o que você quer nos seus relacionamentos. Tradução: Alexandre Jordão. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.