Casal é preso por maus-tratos a cadela em Teixeira de Freitas; Animal morre na clínica
Maurício Reis Barbosa, de 47 anos, e Andreia Correia da Silva, de 36 anos, foram presos na tarde da última quarta-feira, 9 de julho, por volta das 17 horas, na Rua Álvaro de Melo, Bairro São Lourenço, sob a acusação de maus-tratos a uma cadela. Infelizmente, o animal não resistiu e veio a óbito na clínica veterinária.
A prisão ocorreu após o plantão da Polícia Civil receber uma denúncia anônima sobre maus-tratos a uma cadela, uma vira-lata de pelagem caramelo. Diante das informações, o Policial Civil Dal Belo, acompanhado da advogada Flávia Sarlo, dirigiu-se ao endereço para verificar a veracidade da denúncia. No local, eles constataram que o animal estava sem acesso a água e alimento, em um ambiente insalubre, com acúmulo de fezes e panos sujos espalhados.
O cão apresentava sinais visíveis de debilidade física, confirmando o estado de maus-tratos. Imediatamente, foi providenciado o socorro veterinário, e o animal foi encaminhado à Clínica SPA/DOG, onde recebeu os cuidados necessários. Na residência, Maurício Reis Barbosa e Andreia Correia da Silva foram identificados como os proprietários e responsáveis pelo animal. O casal se apresentou espontaneamente e permitiu a entrada dos comunicantes na residência sem oposição.
Diante dos fatos, eles foram conduzidos e apresentados na Delegacia Territorial da Polícia Civil de Teixeira de Freitas ao delegado plantonista, Bruno Ferrari. Após as oitivas, o casal foi autuado em flagrante pelo crime de maus-tratos a animais (cães e gatos), conforme o Art. 32, inciso 1º-A da Lei 9605/98. Maurício Reis e Andreia Correia permaneceram sob custódia da Polícia Civil. Em audiência de custódia, foi aplicada fiança para ambos, a qual não foi paga. Posteriormente, foi expedido Alvará de Soltura para o casal, que responderá ao processo em liberdade.
Alerta da Polícia Civil:
O policial civil responsável pelo caso, emocionado com a situação, lamentou profundamente a morte da cadelinha na clínica veterinária. Ele destacou que há farto conteúdo probatório, incluindo vídeos, fotos e laudo médico veterinário da situação, e aguarda uma sentença condenatória no final do processo, dada a crueldade do caso.
O casal alegou insuficiência de recursos, mas o policial ressaltou que “isso não é desculpa, pois poderia ter sido pedida ajuda, poderia ter havido um trato digno com a cadelinha, que estava toda urinada, com formigas no corpo; enfim, nem a mínima dignidade que não depende de dinheiro foi dada a esse animalzinho”.
Ele acrescentou um alerta: “Você que é cruel com animais, hoje quem maltrata animais em Teixeira de Freitas vai para a cadeia e a pena pode passar de 5 anos (no caso de resultado morte)”.
Oportunidades de emprego: