Sindibancários

Bancários de Itamaraju distribuem bolos simbolizando lucro no Bradesco

19/08/2013 - 05h04Por: Sulbahianews/Ascom

O Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia (Sindibancários) vai distribuir bolos aos clientes do Bradesco, segunda-feira, 19 de agosto, em Itamaraju, simbolizando o lucro do banco, que não é “repartido”. Será durante a manifestação em frente à agência da instituição financeira, na Praça Nações Unidas, como parte do calendário do Sindicato na Campanha Nacional dos Bancários.

No mesmo dia, haverá manifestações também no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Militantes do Sindicato informam que, apesar da insatisfação dos bancários, os atos serão descontraídos, com charangas e outros atrativos.

O atendimento na agência será retardado, em protesto contra as metas abusivas do banco.

De acordo com o Sindicato, além das más condições de trabalho, o assédio moral e outras condutas imperam no Bradesco. Essas questões serão denunciadas nas manifestações pelos dirigentes sindicais.

Lucro

Levantamento do Sindibancários mostra que o lucro mensal do Bradesco em Itamaraju é de aproximadamente R$ 500 mil – cerca de R$ 6 milhões por ano. E esse “bolo”, na opinião de João Climário, diretor do Sindicato e coordenador geral da CUT Extremo Sul, “não é repartido com a sociedade, em forma de investimentos em projetos sociais”.

No âmbito nacional, o último levantamento detectou que o Bradesco ficou em terceiro lugar na soma de lucros, estando atrás somente do Itaú-Unibanco e Banco do Brasil.

Mobilizações intensificadas

Além de Itamaraju, o Sindibancários programou atividades nos bancos nas cidades de Eunápolis, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, conforme o cronograma abaixo:

21 de agosto – Teixeira de Freitas: Caixa Econômica Federal e Itaú-Unibanco;

26 de agosto – Eunápolis: Bradesco e Caixa Econômica Federal;

28 de agosto – Porto Seguro: Bradesco e Itaú-Unibanco.

As mobilizações do Sindibancários acompanham também a programação definida pela Contraf-CUT em protesto contra o PL 4330 (da terceirização) e outras medidas que ferem os direitos dos trabalhadores.


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