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A ‘disputa amorosa’ que resultou no primeiro homicídio de Teixeira de Freitas na década de 70

Autoria da imagem/ desconhecida

14/08/2023 - 10h40Por: Sulbahianews

Uma disputa amorosa no início da década de 70, foi a motivação para o primeiro homicídio registrado em Teixeira de Freitas. Na verdade, um duplo homicídio, e você vai entender o porquê!

Não há registro exato do ano, mas era início dos anos 70 e a hoje jornalista Neuza Brizola, havia acabado de se mudar para Teixeira de Freitas, que na ocasião, tinha metade do seu território pertencente a Alcobaça e outra parte do distrito, eram terras caravelenses. Ela relata que o marco que assinalava o limite dessa divisão em solo, era o Mercado Caravelas.

Na época, um açougueiro de nome desconhecido e um outro homem acabaram se desentendendo por conta de uma ‘disputa amorosa’. Os dois eram apaixonados pela mesma mulher, resultando em uma rixa entre eles.

Neuza conta que segundo relatos de testemunhas na época, num dia desses, os dois acabaram se encontrando em frente a extinta Casa Barbosa Materiais de Construção, que ficava localizada em uma esquina em frente ao sinal do Banco do Bradesco na Avenida Marechal Castelo Branco, região central da cidade.

Os dois passaram a discutir e o açougueiro atirou contra seu desafeto, em seguida passou a esfaqueá-lo. O homem baleado também estava armado com uma faca menor e reagiu. No entanto, por conta do tamanho da lâmina, os cortes eram superficiais e ele resolveu tomar a faca maior do açougueiro.

Mesmo bastante ferido a bala e esfaqueado, o homem conseguiu golpear o açougueiro, que morreu no local. Logo em seguida, testemunhas relataram, que o homem já deitado e ensanguentado, perguntou se seu desafeto (o açougueiro) estava morto, e ao receber um ‘sim’ como resposta, disse que agora poderia morrer já que não ficaria vingança para nenhum dos familiares, vindo a óbito logo em seguida.

Os dois corpos ensanguentados caídos lado a lado, chocaram o pequeno distrito na época, e o caso ficou marcado por muitos anos como uma tragédia envolvendo dois homens que amavam a mesma mulher.


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Coluna
Fatos Históricos

Domingos Cajueiro Correia, de 65 anos, é o primeiro policial rodoviário a se formar no município. Ele faz parte de uma família que leva consigo a história de Teixeira de Freitas, desde quando era um pequeno povoado até a sua criação, e que contribuiu para o desenvolvimento do município. Hoje, além de atuar nas rodovias, ele dedica seu tempo para contar relatos narrados por seus familiares. Aproveitem este espaço que vai mostrar curiosidades que muitos teixeirenses desconhecem.

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