Funcionária da Crefisa em Itamaraju é investigada por aplicar golpes que ultrapassam R$ 200 mil

A cidade de Itamaraju foi surpreendida por um escândalo financeiro envolvendo uma funcionária da agência local da Crefisa, identificada como Larissa Ferreira Barros, de 29 anos. Ela é suspeita de aplicar uma série de golpes utilizando dados pessoais e nomes de terceiros para realizar empréstimos fraudulentos, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 200 mil.
De acordo com informações da Polícia Civil de Itamaraju, Larissa se aproveitava da função que exercia na instituição para efetuar operações de crédito sem o consentimento das vítimas, muitas delas idosas e em situação de vulnerabilidade social. As apurações indicam que os empréstimos eram realizados diretamente no sistema da empresa, utilizando documentação verdadeira, mas sem a autorização dos titulares.
As investigações apontam ainda que a suspeita utilizava contas bancárias de terceiros para movimentar e disfarçar o destino dos valores desviados, dificultando a identificação das transações irregulares. Essa prática tinha como objetivo evitar que os desvios fossem percebidos pelo sistema de controle interno da financeira.
A gerente da unidade da Crefisa em Itamaraju prestou depoimento à Polícia Civil e afirmou que a empresa não compactua com práticas ilícitas, ressaltando que a instituição está colaborando integralmente com as autoridades. Ela também destacou o compromisso da Crefisa com a transparência e o respeito aos clientes.
Até o momento, cerca de 12 pessoas já registraram boletim de ocorrência relatando prejuízos decorrentes das supostas fraudes. Entretanto, a polícia acredita que o número de vítimas possa ser maior, à medida que novos clientes identifiquem movimentações ou contratos não reconhecidos.
A suspeita poderá responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e apropriação indébita. As diligências continuam, com o objetivo de localizar eventuais cúmplices e recuperar parte dos valores desviados.
O caso serve de alerta para que os consumidores, especialmente os idosos, mantenham atenção redobrada na verificação de contratos e extratos bancários, evitando serem alvos de fraudes semelhantes.

