Mãe confessa que cortou e escondeu corpo de bebê na panela de pressão

Renata Cerqueira de 20 anos, confessou na madrugada desta terça-feira, 23 de agosto, ter cortado corpo do próprio filho de dois meses, que supostamente havia sido raptado no final da tarde de sábado, 20, no bairro Baianão, em Porto Seguro.

As primeiras informações passadas a Polícia foi a hipótese de rapto do pequeno Natan Vítor. Populares chegaram a dizer que viu uma mulher trajando blusa vermelha com um bebê no colo entrando em um carro de lotação.

Inicialmente, a mãe do bebê contou a Polícia que deu banho na criança e a colocou no carrinho para dormir enquanto ela lavava roupas, mais tarde a avó chegou e perguntou por Natan que não estava dentro da casa.

Renata fingiu desespero e contou que o menino havia sumido. Foi iniciada uma campanha em redes sociais e até manifestações foram realizadas para encontrar o bebê. Porém na noite desta segunda-feira, 22, os vizinhos sentiram um mal cheiro muito forte vindo da casa e chamaram a Polícia.

Foi então que encontraram pedaços do corpo do bebê dentro da panela de pressão. Segundo o delegado responsável pelo caso, Dr. Delmar Bittencourt, Renata estava com comportamento estranho, e chamou a atenção da Polícia.

Renata foi levada para prestar depoimentos da Delegacia e lá, confessou ter cortado o bebê e escondido o corpo inicialmente dentro do guarda roupa e depois na panela de pressão. Em nenhum momento ela confessou ter matado seu filho, ela segue afirmando que o menino morreu afogado na banheira e por medo de ser acusada de assassinato, cortou e escondeu o corpo.

Segundo o delegado, em depoimento, Renata não mostrava ressentimento, aparentemente ela não estava satisfeita com a relação que mantinha com o pai do menino. O delegado pediu um laudo para apurar a verdadeira causa da morte de Natan.

Renata foi autuada em flagrante por ocultação de cadáver e sua prisão preventiva foi decretada, mas depois que sair o resultado do laudo, a justiça determinará mais quais crimes ela responderá.

A acusada foi transferida para a Delegacia de Eunápolis, onde permanecerá a disposição da justiça.

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